terça-feira, 23 de setembro de 2014

QUAIS PEIXES E FRUTOS DO MAR TEM MENOR TEOR DE MERCÚRIO? LISTA DE ESPÉCIES E GRAU DE CONTAMINAÇÃO – O QUE COMPRAR?

O mercúrio, na forma orgânica, ingressa no organismo humano, principalmente através do consumo de peixe e outros frutos do mar. Ele se concentra no tecido dos peixes, tornando-se cada vez mais potente em predadores e mamíferos que se alimentam de peixes menores.
Os peixes carnívoros apresentam maiores concentrações de mercúrio que os herbívoros (se alimenta de plantas) e onívoros (se alimenta de carnes e vegetais). Logo, os peixes carnívoros maiores apresentam maior concentração que os menores.
 No Brasil, o Ministério da Saúde, fixou para o mercúrio, os valores máximos de 0,5 mg/Kg para peixes e frutos do mar (não predadores) e 1,0 mg/Kg para peixes predadores.
De acordo com o guia de consumo de peixes do Torronto PublicHeallt/FDA foi elaborado um  ranking de frutos do mar conforme os valores médios de contaminação:
   

       

Lembre-se! Sempre que possível verifique a origem do peixe consumido, onde foi pescado e a qualidade do ambiente onde vive. Se tiver informações seguras o consumo está liberado, porém se as informações forem duvidosas limite-se a uma refeição por semana.
Veja também:  MERCÚRIO NO PEIXE? RISCOS, INCERTEZAS E BENEFÍCIOS DO CONSUMO 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

MERCÚRIO NO PEIXE? RISCOS, INCERTEZAS E BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE TUBARÃO, CAÇÃO, ATUM, LÚCIO, CAVALA, PEIXE-ESPADA E PEIXE BRANCO.


Consumir peixes exige atenção e cuidados especiais, pois segundo o Instituto de Pesquisa da Biodiversidade e a Internacional Persistent Organic Poluentes Elimination 84% das amostras de peixes analisados em todo o mundo contêm níveis perigosos de mercúrio. 
O consumo indireto de mercúrio pode afetar o sistema nervoso e também o cérebro, especialmente quando consumidos por crianças e mulheres grávidas. Eventualmente, pode levar ao retardo mental, paralisia cerebral, ou ainda a perda de visão e audição. Nos adultos, pode afetar a fertilidade, a pressão arterial, a memória e a visão. 
Apesar destes riscos o peixe é uma excelente fonte de nutrientes e este risco pode ser atenuado. Basta ficar atendo a alguns princípios básicos de consumo de acordo com o site da EPA (Environmental Protection Agency).
1. Não consumir peixes que tem a capacidade de absorver grande quantidade de mercúrio, tais como tubarão, peixe-espada, lúcio, atum, cavala e o pouco comum em nossas águas o tilefish, também conhecido como peixe branco, blanquillo ou cabezudo. O mercúrio se concentra no tecido dos peixes, tornando-se cada vez mais potente em peixes predadores e mamíferos que se alimentam de peixes menores. 
2. Coma, no máximo, duas vezes por semana apenas espécies com baixo teor de mercúrio.
3. Alguns frutos do mar que apresentam um baixo teor de mercúrio são: camarão, atum em lata, salmão, pollock, e catfish. A polaka do Alasca tem um custo benefício satisfatório no mercado brasileiro. O atum-voador (branco) in natura possui mais mercúrio do que o atum em lata. Assim, foi sugerido pelos técnicos, o consumo de apenas uma porção desta espécie por semana. 
4. Sempre que possível verifique a origem do peixe consumido, onde foi pescado e a qualidade do ambiente onde vive. Se tiver informações seguras o consumo está liberado, porém se as informações forem duvidosas limite-se a uma refeição por semana.  Fonte: WomensHeallth
A tabela do MSC apresenta as porções recomendadas de acordo com a grau de contaminação do peixe: 

Veja também: QUAIS PEIXES E FRUTOS DO MAR TEM MENOR TEOR DE MERCÚRIO? LISTA DE ESPÉCIES E GRAU DE CONTAMINAÇÃO – O QUE COMPRAR?